1. Sujeito simples:
Quando só existe um sujeito. Pode até existir mais, mas tem de estar representado por só uma palavra (1).
"O cão fugiu. Eles casaram."
2. Sujeito composto:
Quando existe mais de um sujeito.
"O cão e o gato fugiram. Ele e ela casaram."
3. Sujeito nulo:
3.1 Sujeito nulo subentendido:
O sujeito não está expresso na frase, mas é fácil reconhecê-lo.
"Acabámos o trabalho."
Quem acabou o trabalho? Nós acabámos o trabalho.
3.2 Sujeito nulo indeterminado:
O sujeito não está expresso na frase, e não o conseguimos reconhecer.
"Chamaram o 112."
Quem chamou o 112? Alguém chamou o 112, mas não se sabe quem.
3.3 Sujeito nulo expletivo:
Quando o sujeito não existe.
"Nevou na Serra da Estrela."
Neste caso, não podes perguntar: "Quem nevou na Serra da Estrela?"
Este tipo de sujeito aparece em verbos impessoais (pág. 268): verbos meteorológicos (nevar, chover, trovejar) e o verbo haver no sentido de existir ("Há doces para toda a gente.").
Que formas pode apresentar o sujeito?
Um determinante e um nome:
"O rapazinho lia um livro."
Um pronome:
"Ele lia um livro."
Um determinante, um nome e um adjetivo:
"O rapazinho moreno lia um livro."
Um determinante, um nome, um adjetivo e um grupo preposicional:
"O rapazinho moreno de cabelo encaracolado lia um livro."
Complementos
1. Complemento direto.
Para encontrarmos o complemento direto, perguntamos "quem?" ou "o quê?" depois do verbo.
"A Inês comprou o livro."
A Inês comprou o quê? O livro.
Pode ser substituído por o/a/os/as:
"A Inês comprou-o."
Ou por uma oração subordinada completiva, substituível por o ou isso:
"O Tiago disse que tinha medo." "O Tiago disse isso."
2. Complemento indireto
O complemento indireto dirige-se sempre a uma pessoa. Pergunta-se, depois do verbo, "a quem?".
"Mostrei o livro ao meu pai."
Mostrei o livro a quem? Ao meu pai.
Pode ser substituído por lhe/lhes:
"Mostrei-lhe o livro."
O complemento indireto pode também aparecer na forma de me/te.
"Mostrei-te o livro." "Os meus amigos mostraram-me o livro."
3. Complemento agente da passiva
Aparece apenas em frases passivas e sempre á frente do verbo passivo.
"A mensagem foi lida pela rainha."
Inicia-se sempre por por (pode ser na preposição simples (por) ou contraída (pelo)).
4. Complemento oblíquo.
É igual aos outros complementos, mas não pode ser substituído.
"Os meus avós vivem aqui." "Os meus avós vivem."
"Toda a gente precisa de atenção." "Toda a gente precisa-lhe."
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