domingo, 7 de setembro de 2014

Revisões 7ºano (para o 9º) | Geografia: Latitude e longitude, escalas

1. Latitude e longitude:

  • A longitude é uma distância medida em graus entre o equador e o paralelo que passa num determinado local. Pode-se atingir até aos 90ºgraus, nos pólos. (linhas na horizontal)
  • A latitude é uma distância medida em graus entre o semimeridiano de Greenwich e o semimeridiano do local pretendido. Pode ir até aos 180ºgraus, até ao semimeridiano oposto do que nos estamos a situar. (linhas na vertical)


2. Escalas:
  • Escala numérica:

É a escala representada por uma das seguintes formas:

1:150                  1/150                   ¼ (1 sobre traço de fração)

Significa que 1 cm na planta são 150 cm na realidade.


  • Escala gráfica:

São as típicas escalas que encontramos nas plantas, em que 1 cm na régua (e na planta) equivale a 2 km na realidade. Tem a mesma lógica que a escala numérica, só muda a forma de representação.

2.1 Como calcular uma escala?

Suponhamos que a escala é de 1:150 e que queres calcular quanto mede uma parede na realidade que na planta tem 5 cm.

Podes usar a regra dos três simples: 


                     a escala da planta ← 1/150 = 5/x → a distância que queres calcular sobre x
x = 150x5/1 = 750/1 = 750 cm

A parede que mede 5 cm na planta, mede 750 cm na realidade. 

2.2 Como transformar escalas gráficas em numéricas:



2 cm equivalem a 100 km na realidade.

100 km = 10 000 000 cm 

E assim sabe-se que a escala é de 1/10 000 000. 


Pessoal sinceramente não sei se isto vai-vos ser útil, mas eu no 9ºano revi isto e de qualquer forma vai-vos ser útil em outras matérias de Geografia. Espero que esteja a ajudar e bom final de férias a todos ^^






segunda-feira, 7 de abril de 2014

9ºano | Geografia - Vantagens e desvantagens dos transportes, IDH, diferença entre desenvolvimento e crescimento económico

I - As principais vantagens e desvantagens dos diferentes meios de transporte

Transporte marítimo:

  • Custo inferior;
  • Grande capacidade de carga a longas distâncias.
  • Reduzida velocidade;
  • Necessidade das mercadorias fazerem escala (passarem para outro meio de transporte terrestre), o que aumenta a duração e o custo das deslocações.

Transporte rodoviário:
  • Grande flexibilidade de intinerários;
  • Deslocações intercontinentais.
  • Forte impacto ambiental;
  • Possibilidade de haver trânsito;
  • Grande sinistralidade.

Transporte ferroviário:
  • Viagens mais rápidas;
  • Grande velocidade;
  • Tráfego internacional;
  • É mais seguro e menos poluente;
  • Vantajoso nas deslocações urbanas.
  • Itinerários fixos (não tem flexibilidade, só podendo se deslocar onde os carris estiverem);
  • Grande possibilidade de ter de se fazer escala.  

Transporte tubular (grandes tubos onde é transportado o petróleo (oleoduto) e o gás natural (gasoduto):

  • Redução dos custos de transporte;
  • Diminuição da poluição.

Transporte aéreo:
  • Facilita as viagens internacionais;
  • Os aeroportos funcionam como interfaces.
  • Reduzida capacidade carga;
  • Custo elevado;
  • Pouco utilizado no tráfego de mercadorias.
II - IDH

O que é?

O IDH é uma medida para classificar o desenvolvimento humano de cada país, e compará-lo com outros países. Varia entre 0 e 1 e resulta de três indicadores:
  • Esperança média de vida;
  • PIB (produto interno bruto);
  • Taxa de alfabetização.
Conforme o seu IDH, um país é caracterizado por ter um desenvolvimento baixo, médio ou elevado.
  • baixo: menor que 0.5
  • médio: entre 0.5 a 0.79 
  • elevado: maior que 0.8
Portugal tem um IDH de 0.904.


III - Qual a diferença entre desenvolvimento e crescimento económico?

O crescimento económico é a produção e/ou acumulação de riqueza económica e assenta em 2 indicadores: o PIB e o PNB. O PIB (produto interno bruto) é o valor total produzido pelos bens e serviços nacionais, e o PNB (produto nacional bruto) é o PIB mais os rendimentos recebidos em investimentos internacionais. Baseia-se em fatores como o crescimento demográfico, estabilidade política e social, o dinamismo das relações comerciais e o dominío científico e tecnológico. 
O desenvolvimento é o estado de evolução de uma sociedade e tem como fatores o crescimento económico, o bem estar da população, o respeito pelos direitos humanos, a modernização tecnológica, a qualidade ambiental e a preocupação com as gerações futuras.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

8ºano | Português - Sujeito, complementos - 2ºparte

Sujeito

1. Sujeito simples:

Quando só existe um sujeito. Pode até existir mais, mas tem de estar representado por só uma palavra (1).


"O cão fugiu. Eles casaram."

2. Sujeito composto:

Quando existe mais de um sujeito.

"O cão e o gato fugiram. Ele e ela casaram."

3. Sujeito nulo:

3.1 Sujeito nulo subentendido:

O sujeito não está expresso na frase, mas é fácil reconhecê-lo.

"Acabámos o trabalho."

Quem acabou o trabalho? Nós acabámos o trabalho.

3.2 Sujeito nulo indeterminado:

O sujeito não está expresso na frase, e não o conseguimos reconhecer.

"Chamaram o 112."

Quem chamou o 112? Alguém chamou o 112, mas não se sabe quem. 

3.3 Sujeito nulo expletivo:

Quando o sujeito não existe.

"Nevou na Serra da Estrela."

Neste caso, não podes perguntar: "Quem nevou na Serra da Estrela?"

Este tipo de sujeito aparece em verbos impessoais (pág. 268): verbos meteorológicos (nevar, chover, trovejar) e o verbo haver no sentido de existir ("Há doces para toda a gente.").


Que formas pode apresentar o sujeito?

Um determinante e um nome:

"O rapazinho lia um livro."

Um pronome:

"Ele lia um livro."

Um determinante, um nome e um adjetivo:

"O rapazinho moreno lia um livro."

Um determinante, um nome, um adjetivo e um grupo preposicional:

"O rapazinho moreno de cabelo encaracolado lia um livro."



Complementos

1. Complemento direto.

Para encontrarmos o complemento direto, perguntamos "quem?" ou "o quê?" depois do verbo.

"A Inês comprou o livro."

A Inês comprou o quê? O livro. 

Pode ser substituído por o/a/os/as:
"A Inês comprou-o."

Ou por uma oração subordinada completiva, substituível por o ou isso:

"O Tiago disse que tinha medo." "O Tiago disse isso."

2. Complemento indireto

O complemento indireto dirige-se sempre a uma pessoa. Pergunta-se, depois do verbo, "a quem?".

"Mostrei o livro ao meu pai."

Mostrei o livro a quem? Ao meu pai.

Pode ser substituído por lhe/lhes:

"Mostrei-lhe o livro."

O complemento indireto pode também aparecer na forma de me/te.

"Mostrei-te o livro." "Os meus amigos mostraram-me o livro."

3. Complemento agente da passiva

Aparece apenas em frases passivas e sempre á frente do verbo passivo.

"A mensagem foi lida pela rainha."

Inicia-se sempre por por (pode ser na preposição simples (por) ou contraída (pelo)).

4. Complemento oblíquo.

É igual aos outros complementos, mas não pode ser substituído.

"Os meus avós vivem aqui." "Os meus avós vivem."
"Toda a gente precisa de atenção." "Toda a gente precisa-lhe."

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

8ºano | Português - Discurso direto/indireto, formação de palavras - 1ºparte

PS: Quem tiver o livro 'Diálogos 8' da Fernanda Costa e da Vera Magalhães, vou deixar no fim de cada tema páginas no livro para consultarem.

A - Discurso direto e indireto

O discurso direto é a reprodução direta das falas dos personagens, como acontece nos diálogos. É usado o presente do indicativo, o pretérito perfeito do indicativo, o futuro do indicativo e o imperativo.

Ex: " - Despacha-te, temos de chegar a casa antes que o meu pai chegue! - Disse Sofia a Marta. "

O discurso indireto acontece quando é o narrador a dizer o que a personagem disse. É usado o pretérito imperfeito do indicativo, o pretérito mais que perfeito do indicativo, o condicional e o conjuntivo. 

Ex: 'Ele disse que lhe oferecia o livro."




pág. 281

B - Formação de palavras

1. Derivação 

A derivação consiste em juntar a uma palavra, que seja uma forma de base (ex: triste), um ou mais afixos (prefixos ou sufixos)

1.1. Prefixação

São os afixos que são postos no início da palavra. 

Ex: Desleal, refazer, invulgar 

1.2. Sufixação

São os afixos postos no fim da palavra.

Ex: Amoroso, raramente, pobreza

1.3. Prefixação e sufixação

Existem palavras que tem os dois processos de formação juntos, ou seja, tem um afixo no início e no fim da palavra.

Ex: Deslealdade, ilegalmente, infelizmente

1.4. Parassíntese

É igual ao processo de prefixação e sufixação, só que nele se tirares um dos afixos, a palavra não existe. Por exemplo, na palavra deslealdade, se tirares -dade fica desleal, que é uma palavra que existe, e vice-versa. (se tirares o des-, lealdade existe) 
No entanto, se na palavra entardecer tirares o en-, a palavra tardecer não existe, assim como se tirares o -ecer, entarde não existe. 

Ex: amanhecer, engordar, enrijecer

1.5. Derivação não afixal

Na derivação não afixal, formam-se palavras apartir dos verbos, substituindo a terminação -ar, -er ou -ir por a, e ou o.

Ex: ajudar - ajuda , combater - combate , rir - riso.


pág. 243

2. Composição

2.1. Morfossintática

Consiste na associação de duas ou mais palavras.

Ex: fim-de-semana, maldizer, pica-pau....

2.2 Morfológica

Consiste na junção de um radical a uma palavra....

Ex: unissexo → uni + sexo
      aeronave → aero + nave

... ou então na junção de dois radicais.
Ex: biologia → bio + logia

      aristocracia → aristo + cracia


pág.243






quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

8ºano | Físico-Química - Som

Como é que os sons são produzidos?

Os corpos vibram, provocando vibrações sonoras. Consequentemente, as partículas ao pé também vibram e assim sucessivamente, até chegarem ao ouvido.

O que são ondas sonoras?

Os sons precisam de um meio material para se propagarem. Então, eles propagam-se através de ondas sonoras. As patrículas vibram na posição de equílibrio.

O que são ondas transversais e longitudinais?

Nas ondas transversais, a direção da vibração é de cima para baixo, e a direção da propagação é para a esquerda ou para a direita, ou seja, a vibração ocorre perpendicularmente á direção da propagação.



Nas ondas longitudinais, a vibração ocorre ao longo da direção da propagação. 


As ondas sonoras são longitudinais. Resultam de compressões e expansões alternadas das partículas que constituem o meio onde o som se propaga.

O que é comprimento de onda?

A distância entre duas partículas na mesma fase de vibração chama-se comprimento de onda. Simboliza-se por λ (lambda) e no Sistema Internacional de Unidades, por metros.

O que é a frequência?

A frequência é o nº de vibrações das partículas por segundo. Simboliza-se por f, e no SIU, por vibrações por segundo ou heartz. 1 heartz corresponde a uma vibração por segundo.

O que é o período?

O período é o tempo que uma partícula demora a fazer uma vibração completa. Simboliza-se por T e no SIU por segundos (s)

O que é a amplitude?

A amplitude é o afastamento máximo ao ponto de equílibrio. Simboliza por A e no SIU por metros.

O que a velocidade tem a ver com comprimento de ondas e frequência?

Quanto maior é o tempo necessário para uma partícula completar uma vibração, menos vibrações ela efetua por segundo e vice-versa.

O que é o timbre?

O timbre permite destinguir o mesmo som feito por duas fontes sonoras diferentes.

Sons puros/simples: Ondas com 1 frequência
Sons complexos: Ondas com várias frequências

O que é a altura?

A altura permite destinguir sons com amplitudes diferentes.

Sons muito intensos ↔ Sons fortes ↔ A grande
Sons pouco intensos ↔ Sons fracos ↔ A pequeno